por Selene Franco Barreto
Neste momento de pandemia precisamos pensar em nossa qualidade de vida e dos nossos familiares, assim como desenvolver atitudes mais assertivas em favor da saúde e da segurança.
Os efeitos da pandemia da COVID-19 teve uma repercussão em várias áreas das nossas vidas de uma forma avassaladora: rotinas totalmente alteradas, principalmente para os empregadores e os empregados. Uma destas consequências recai de modo preocupante no âmbito da saúde mental do ser humano.
A epidemia não é apenas uma ameaça à saúde física das pessoas, mas também atinge a Saúde Mental como situações de: estresse, solidão, tédio, medo, angustia, ansiedade e vários outros sintomas de desconfortos emocional. Algumas pessoas respondem a esses sentimentos negativos na pandemia através do uso de drogas (licitas e ilícitas). Alguns com justificativas para relaxar, outros intensificam o consumo ou começam a usar em horários que não costumavam, como, por exemplo, o álcool (droga licita mais consumida na pandemia) e a maconha (droga ilícita mais consumida na pandemia).
“Prevenir agora é investimento para o futuro.
Prevenir na Performance Humana é investimento hoje na segurança.
Prevenir é Evoluir sempre para uma melhor Qualidade de Vida.”
Barreto, SF / 2008
Conforme pesquisa da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), houve uma alta de 38% nas vendas de distribuidoras de bebida alcoólicas e de 27% nas lojas de conveniência desde a instituição da quarenta no país. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os países limitem a venda de bebidas alcoólicas durante a pandemia da Covid-19. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estimou que 18% da população brasileira aumentou seu nível de consumo de álcool, elevando o patamar de ingestão diária de bebidas alcoólicas de modo preocupante.
Enquanto a cannabis foi a substância mais consumida no mundo em 2018, com estimativa de 192 milhões de pessoas, segundo pesquisa do National Institutes of Health, fica constatado outra preocupação neste momento. Na Evolução Clínica e Consultoria que desenvolve o serviço de exames de teste toxicológico, foi observado maior índice em relação a maconha.
O consumo destas drogas tem sido cada vez mais vista como socialmente aceitável. As consequências podem ser banalizadas e vão desde a violência domestica, intolerância nas relações até acidentes e incidentes de trabalho. No quadro abaixo destacam-se outras consequências devido ao impacto do consumo no ambiente de trabalho.
Neste sentido, preocupações das empresas com relação à segurança devem ir além dos EPIs, desenvolvendo ações de prevenção continuada de forma clara e consistente afim que todos empregados sejam envolvidos, desde os diretores até os demais funcionários. Empregadores devem se certificar de que a política da empresa reflete na prática dos cuidados e estratégias de segurança do trabalhador e da empresa.
“A prevenção se dá pela educação.
A educação eleva a conscientização dos problemas.
A conscientização promove a mudança comportamental”.
Selene Barreto/ 2018 Evolução
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