A crise imposta pela pandemia do novo coronavírus afetou todas as áreas da sociedade, ela vem crescendo agora na pós-pandemia e sem tempo para acabar. Acompanhamos as notícias pela mídia ou vivemos na prática os impactos que vai além das consequências para a saúde, seja física ou mental, alterou os comportamentos dos empregados e afetou as finanças das pessoas e das empresas.
Para lidar com todas estas mudanças e também para monitorar os pensamentos que invadem a cabeça sobre a crise, as angustias e medos ocorrem desiquilibrando o estado emocional gerando medos, ansiedades, raiva etc, e para lidar com essas “dores” e lidar com os estreses muitos encontraram alivio no consumo de bebida alcoólica ou utilizando outras drogas como por exemplo a maconha para lidar com ansiedade. As pesquisas apontam que a venda online de bebidas alcoólicas subiu 93,9%, com 248,9 mil compras realizadas. Dados também mostram que o consumo de álcool teve aumento, cerca de 14% considerando dias de consumo por mês, desde o início da pandemia e um aumento de 41% nos dias de consumo excessivo de álcool entre as mulheres desde o início da pandemia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 71% dos usuários de drogas ilícitas em todo o mundo estão empregados e fazem parte do mercado de trabalho. No Brasil, esse quadro já se reflete no aumento de auxílios-doença concedidos pelo Ministério da Previdência Social nos últimos anos.
Muitos danos e situações de riscos afetam as empesas por causas dos Problemas Relacionados ao uso nocivo e abuso de álcool e outras drogas. Além de gerar prejuízos financeiros, os afastamentos de profissionais podem destruir a imagem e o clima organizacional. Por esse motivo as organizações passaram a investir em programas de conscientização, educação e prevenção ao álcool e drogas e estão obtendo bons resultados (e finais felizes) com a iniciativa.
Outros prejuízos que podem causar impacto nas empresas e ameaçar os empregos:
Consequências dos Comportamentos de Riscos para as Empresas: Atrasos, licenças médicas e aposentadoria precoce; Diminuição da produtividade; Absenteísmo e presenteísmo; Acidentes e incidentes de trabalho; Vulnerabilidade aos prejuízos pessoais e patrimoniais decorrentes do uso de álcool e outras drogas;Maior custo com seguro saúde;Danos aos Produtos e serviços e à imagem institucional da companhia; Violência (assédio moral, agressões); Aumento da rotatividade de mão de obra; Alteração do humor e da cognição (principalmente o dia seguinte ao uso);
Consequências dos Comportamentos de Riscos para os Trabalhadores: Dificuldades na relação com a chefia e/ou na realização de tarefas determinadas; Perda de horas trabalhadas devido à falta de concentração e distração com colegas de trabalho; Saídas frequentes durante o horário de trabalho; Acidentes no trabalho e de trajeto;Atrasos constantes, principalmente após o almoço; Baixa demonstração de interesse pelo trabalho; Dificuldades financeiras e endividamento; Aumento da frequência ao setor de saúde e uso de medicamentos;Negligência que leva a acidentes por distração na execução das tarefas; Aumento da frequência ao setor de saúde e uso de medicamentos;
Períodos de Reflexão:
O dia 26 de junho, Dia Internacional de Combate às Droga, é uma data estipulada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987, tem o objeto da conscientização da população quanto os problemas de álcool e outras drogas.
Neste momento vamos olhar para refletimos sobre as nossas ações de Prevenção em um assunto que impacta ao individuo, a família e diretamente a segurança e saúde mental das Empresas.
Momento Atenção e Prevenção. Ações de Proteção para as empresas referentes aos Problemas de Uso Nocivo e Dependências Químicas nas Empresas:
Desenvolver uma política clara e consistente na empresa para os Problemas Relacionados ao Álcool e Drogas (PRAD) e que todos tenham o conhecimento da Politica.
Conscientizar através de palestra, folders, cartazes, jornais internos mensagens na intranet e no contracheque sobre os fatores de riscos do uso nocivo e abuso de álcool e outras drogas e os fatores de proteção;
Criar programa de prevenção, dentro da politica, através de exames toxicológicos para manutenção da segurança e saúde do trabalhador.
Educar através de orientações diariamente os empregados que atuam em áreas de riscos.
Cuidar da segurança objetiva: os equipamentos de proteção individual (EPI) e as seguranças subjetivas: trabalhar livre de álcool e drogas;
Investir na prevenção continuada, principalmente nas datas comemorativas / especifica quanto ao PRAD e segurança do trabalhador, por exemplo, dia da Segurança do Trabalho;
Ajudar e encaminhar os funcionários que estejam com problemas de álcool, tabaco e outras drogas para rede especializadas;
Difundir informação específica e abrangente para os setores de maior risco;
Desenvolver Lives e SIPATs, e comunicar sobre temas de interesse comum, por exemplo, a importância de cuidar da saúde mental;
Essas ações de prevenção são para preservar o bem maior das empresas: o capital humano. O ambiente de trabalho pode ser seguro e saudável, com menor probidade de acidentes.
Prevenir é evoluir: invista em Prevenção e obtenha segurança objetiva e subjetiva para sua empresa.
Selene Franco Barreto
Psicóloga e Consultora de Empresas
Diretora da Evolução Clínica & Consultoria.
Especialista de Álcool e Drogas pela ABEAD.
Associada ao Clube Empreendedor Premim.
Fundadora do Instituto - IRTES
(21) 22057223 ou (21) 996239988
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